Ter uma piscina em casa é o desejo de vários brasileiros — para muitos, é um sinônimo de status e uma opção de lazer para a família. Do ponto de vista econômico, ter uma piscina ainda valoriza o seu imóvel, que costuma valer 30% a mais. A presença dela também contribui para 80% do fechamento de negócios, já que agrega mais valor à venda.
Bem, não sei se você sabe, mas não é viável ter uma piscina sem bomba. Esse equipamento é essencial, pois é ele o responsável por bombear a água, fazendo com que ela circule no processo de filtragem. E é esse processo que vai garantir a limpeza e também a qualidade da água.
Sendo assim, reunimos aqui alguns critérios que vão te ajudar na escolha da melhor bomba centrífuga para a sua piscina. Além disso, é importante ficar atento à relação que a bomba tem com o aquecedor, para que o aquecimento ocorra em perfeitas condições e não impeça o seu uso, independentemente da estação do ano. Portanto, para esclarecer suas principais dúvidas continue lendo o nosso post:
Opte por duas bombas e sistemas independentes
Com o intuito de economizar, alguns proprietários de piscina costumam comprar apenas uma bomba, que será usada tanto para a filtragem — função principal do equipamento — como também para o aquecimento da água. Contudo, essa prática está totalmente equivocada e não garante a manutenção do bom funcionamento da sua piscina.
Ao usar apenas uma bomba para filtragem e para o aquecimento, o proprietário da piscina terá que fazer um “jogo de registro” constantemente — o que vai acabar acarretado na queima do equipamento. Esse jogo de registro consiste na abertura e fechamento frequentes para direcionar a água em um momento para a filtragem e em outro para o aquecimento. Essa manobra faz com que ocorra a sobrecarga do sistema.
Dessa forma, o ideal é adquirir uma bomba que será de uso exclusivo para a filtragem e outra motobomba que terá apenas a responsabilidade do aquecimento da água da piscina, construindo então dois sistemas independentes.
Vale ressaltar que em muitas ocasiões será necessário filtrar e aquecer a água ao mesmo tempo, e caso a sua piscina não tenha as duas bombas disponíveis — ou seja, os dois sistemas independentes — certamente você terá que optar por apenas uma das manutenções de cada vez.
É importante lembrar que, embora seja necessário ter duas bombas — uma para filtragem e outra para o aquecimento —, é possível armazená-las na mesma casa de máquinas. Além disso, pode- se utilizar o mesmo encanamento e a mesma tubulação para a instalação dos dois equipamentos. Não se esqueça da importância de analisar a capacidade do encanamento, informação valiosa para compatibilidade com a bomba.
Por outro lado, o uso de duas bombas faz aumentar os gastos com o consumo de energia elétrica. Estima-se que a cada 12 horas de uso do equipamento, gasta-se R$ 7 a mais de energia elétrica — ou seja, em torno de R$ 210 a mais ao mês, considerando que ela funciona no máximo 12 horas por dia.
Mas aí vai um alerta: ainda que o gasto se eleve um pouco, o proprietário não correrá o risco de ter a sua única bomba queimada por excesso de trabalho e mau uso.
Fique atento à relação entre bomba e aquecedor
Outro aspecto de extrema importância a ser avaliado é a potência da bomba. Na maioria dos casos, o fabricante do aquecedor de piscinas faz a indicação da potência do modelo necessários para que o tipo específico do aquecedor seja capaz de funcionar de forma eficiente.
No caso do trocador de calor — tipo de aquecedor utilizado em grande parte das piscinas —, o aquecimento é feito tanto pela corrente elétrica quanto pela corrente alternada. Sendo assim, é preciso verificar com o fabricante qual é a potência ideal da bomba.
Uma das marcas mais consolidadas no mercado recomenda, por exemplo, que o trocador de calor SD 25 use uma bomba com potência de 1⁄4 cavalo, enquanto o trocador de calor SD 50 precisa de uma bomba com potência de 1⁄2 cavalo para garantir que o aquecimento seja feito de forma equilibrada e assertiva.
Para o aquecedor solar, aquele que usa a radiação do sol para elevar a temperatura da água da piscina, é necessário avaliar a compatibilidade da potência da bomba, de acordo com a distância existente entre a casa de máquina e o telhado em que estarão instaladas todas as placas fotovoltaicas do sistema.
Além disso, a potência da bomba também dependerá do tamanho da piscina, bem como do seu volume total. Lembre-se de ter em mãos dados como o comprimento, a largura, a profundidade e o diâmetro da piscina, para fazer o cálculo exato.
Tenha cuidados específicos com a bomba
Bem, além de ficar atento à escolha da melhor bomba para piscina, é importante ainda tomar certos cuidados para manter o equipamento em boas condições de uso, bem como permitir que a bomba alcance o máximo da sua vida útil.
Dessa forma, é preciso monitorar a casa de máquina, com o objetivo de mantê-la sempre limpa e evitar a umidade no espaço. Lembre-se sempre de controlar também a possibilidade de vazamentos na casa de máquina, pois em casos de contato da água com o motor elétrico, pode ocorrer a queima da bomba ou mesmo a trava total do rolamento.
Da mesma maneira, deve-se acompanhar a situação dos registros. A bomba e o filtro nunca podem funcionar enquanto os registros estiverem fechados, ou seja, sem a liberação do fluxo normal de água.
É importante destacar ainda que a escolha certeira das bombas para piscina está diretamente relacionada ao consumo de energia elétrica. Portanto, procure se informar de como é possível adquirir bombas, que prezem por esse consumo de maneira mais econômica.
E então, gostou das nossas orientações para a escolha da melhor bomba para a sua piscina? Se quiser saber mais sobre o assunto — os melhores modelos e marcas dos equipamentos disponíveis no mercado, além do melhor custo benefício —, acesse mais informações no site da Paraíso das Bombas.
Olá, gostei do seu conteúdo sobre BOMBA PARA PISCINA